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Vidas Passadas & Reencarnação

Vidas Passadas & Reencarnação

Terapia da Liberdade ou Terapia Espiritual Integrada (TEI)

26.04.11, Projecto Alexandra Solnado

 

Talvez a pessoa em quem mais se note uma mudança dos pés à cabeça.

Quando a atendi pela primeira vez era ainda muito séria. Sofrida. Austera. Sem adornos.  Cabelo grisalho apanhado num rabo de cavalo. Calças de ganga e ténis. Lembro-me até de reparar nos ténis porque de certa forma evidenciavam uma descontracção que eu não estava a encontrar na postura dela. Lembro-me perfeitamente desse dia porque me impressionou bastante a expressão que ela usou: “conversão”. Disse que com a leitura dos livros da Alexandra se tinha convertido.

A história de vida era brutal. De facto parecia que nunca tinha havido alegria ou felicidade. Só sofrimento.

Começamos as terapias e ao mesmo tempo surgiu uma empatia. Uma cumplicidade.

Foi visitando as vidas que estavam na origem dos seus maiores bloqueios emocionais que por sua vez lhe bloqueavam a vida. E começou a desatar os nós que a mantinham presa a uma postura de submissão, e a uma crença de que não era merecedora de outra coisa.

E  fui observando a forma como ia mudando. A um ritmo verdadeiramente surpreendente.

Conhecer a sua Essência, ou seja, conhecer quem é de verdade, quem é em energia,  provocou mudanças radicais.

Deixou o trabalho onde estava porque pura e simplesmente já não se identificava minimamente com o que estava a fazer. E também porque já não se permitia ser subjugada.

Começou a dedicar-se àquilo de que realmente gostava.

Começou também a aprender viola.

A maneira de vestir mudou completamente. Como é que vou explicar? …Agora usa todo o tipo de adereços femininos. Fitas ou flores no cabelo, brincos compridos. As vezes luvas sem dedos…um misto de modernidade e romantismo. Manda transformar peças que compra e coloca aplicações que as tornam verdadeiramente originais. Chega a aplicar brincos em botas. Já não tem medo de não agradar. Já não tem medo de não corresponder ao que esperam dela. Usa aquilo de gosta e com que se sente bem. E porque já se sente alegre.

Há dias reparou que eu estava admirar um dos seus lindos anéis, tirou-o do dedo e ofereceu-me. Emocionamo-nos as duas. Pelo carinho que sentimos no gesto espontâneo.

Surpreendeu-me de verdade quando me contou que andava com uma bola de basquete na mala do carro e quando via um campo de jogo nalgum jardim público parava, tirava o casaco e  ia encestar….!!!???....

Apaixonou-se. Tem viajado por todo o mundo.

Respeita-se ao ponto de decidir viajar sozinha para onde lhe apetece. E  tenta fazer isso mesmo quando não lhe apetece tanto, para não ficar tão dependente de quem fica.

Parabéns.

 

Olinda Molar

Terapeuta do Projecto Alexandra Solnado

 

 

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À conquista de Aquário

18.04.11, Projecto Alexandra Solnado

 

Aquário conquista-se todos os dias, a todas as horas e a todos os minutos. É fácil? Não. É confortável? Não.

Mas é a única hipótese de se sair definitivamente da roda das encarnações e parar com este sofrimento contínuo que é encarnar. É a única hipótese de deixar a alma evoluir para outras paragens. A era de Aquário é um portal evolutivo, não material, que vos pode fazer sair do redemoinho emocional em que estão inseridos.

Só que, para isso, deverão escolher.

Escolher a pureza de coração, o não-julgamento e a honestidade  energética.

Deverão escolher limpar-se das personagens das vidas passadas, que vos presentearam com emoções que não são vossas.

Deverão escolher render-se à luz, em todas as ocasiões.

Deverão escolher-me, como luz iniciática, antes de aprender a fazer brilhar a vossa própria luz.

E quando estiverem convictos do vosso próprio caminho, quando tiverem encontrado a vossa própria linha de Aquário, aí deverão trazê-la subtilmente a todos os outros habitantes da humanidade. Conto contigo, para tão árdua tarefa.

E eu aqui de cima, como sempre, vou fazendo a minha parte.

E os homens vão compreender que com amor é mais fácil.

Com amor é mais bonito.

Vão compreender que as diferenças que os separam são a grande comunhão com o Universo, pois tudo é diferente e se integra, tudo é diferente e se complementa.

Vão compreender que ninguém tem de ser igual a ninguém, e que o amor pode ser sentido por coisas e pessoas diferentes de vocês, desde que saibam valorizar essa diferença. E que não têm de ser mais ou menos, os outros não são melhores ou piores, todos são iguais, apenas tomaram rumos diferentes.

 

Jesus

 

in Voo Sensitivo, de Alexandra Solnado

 

Abertura

13.04.11, Projecto Alexandra Solnado

 

Abre, sobretudo, o coração. Em cada circunstância da

vida, é necessário cada vez mais abrir.

Abrir novas possibilidades, deixar de ficar ostensivamente

fechado dentro das tuas próprias expectativas.

O mundo tem muito mais para oferecer do que tu imaginas.

Mas para isso, tens de abrir a tua cabeça e, principalmente,

o teu coração.

Abrir para aprender, para receber mais, para deixar de

ficar estagnado nas coisas que já sabes e que sempre fizeste.

Abre. Abre tudo. Abre-te ao mundo. Abre a tua cabeça,

as tuas capacidades. Não fiques preso à mesmice com que

se fazem as coisas.

Mas, principalmente, abre o teu coração. Ele é o teu

privilégio. Com ele irás detectar falhas, falsidades ou

estrondosas oportunidades.

Será o teu coração, através da tua intuição, a discernir

o que é e o que não é para ti.

E, a partir do momento em que percepcionares qual o

teu caminho neste trajecto, aí então podes avançar.

A tua lua irá iluminar os campos por onde passas, e os

próprios campos irão servir de almofada para as tuas hesitações.

Abre-te ao céu. Abre-te à terra, e fica a saber que tudo,

absolutamente tudo no Universo está comprometido com

o infinito.

 

Jesus

 

 

in O Livro da Luz,

de Alexandra Solnado

Terapia

08.04.11, Projecto Alexandra Solnado

 

Já fez um ano que o J.A. perdeu a sua companheira de toda a vida.
Veio à primeira consulta um mês depois da sua mulher ter morrido subitamente.
Com cerca de 70 anos, o cabelo branco contrastava com o preto integral que vestia.
Ainda em choque, sentia-se perdido. Não compreendia o que tinha acontecido. Não sabia o que fazer à sua dor.
Nunca tinha vivido sozinho. Os filhos já viviam cada um em sua casa. Não sabia cuidar de si nem da sua casa.
Na terapia começou por aprender a fazer o luto. A respeitar a sua dor e a expressa-la. A visitar emoções que estavam bloqueadas.
Foi educado numa geração em que os homens não choram. Que têm que ser fortes e duros. Com o choque emocional provocado pela morte da mulher percebeu que a sua sensibilidade tinha sido menosprezada ao longo da vida em nome da força e da luta.
Aos poucos foi libertando essas dores guardadas.
E foi mudando.
Começou a cuidar de si e da sua casa, a aprender tarefas que nunca na vida tinha realizado.
Começou a sair mais. A ocupar-se com coisas que gosta de fazer. A dar mais atenção aos netos e a conviver mais com eles. A dar também mais atenção a sinais na sua vida. A sincronicidades.
A vestir-se de outra maneira.
Tem chegado às últimas consultas com um grande sorriso na cara.
Reparei na roupa: camisa ao xadrez com tons laranja. Presa ao cinto a bolsa do telemóvel, também laranja...Calças desportivas, com bolsos nas pernas...
Divertido, conta o interesse que vizinhas têm demonstrado... ainda não está para aí virado...mas já se ri...e não põe essa hipótese de lado...
A sua maior preocupação desde o início era saber o que tinha acontecido à mulher...se a tinha perdido para sempre ou se a alma dela ainda vivia...
Agora já acredita que a alma dela vive, em outro plano, e que podem comunicar...já não duvida que esta separação é apenas física e que a sua partida teve um propósito superior que servia às almas de ambos...
Está a descobrir que com esta perda brutal recebeu uma nova oportunidade de viver... uma nova oportunidade de se conhecer a si próprio…de conhecer as suas fraquezas e as suas forças...tão diferentes daquilo em que sempre tinha acreditado...
Sobretudo está a aprender que a boa disposição e a paz são possíveis depois de uma grande adversidade...
O seu sorriso diz tudo...

 

Olinda Molar

Terapeuta do projecto Alexandra Solnado