A mais sublime escolha na vida
“Para escolher, tens de ser. Se não fores o que escolhes, se a escolha que fazes não espelhar quem tu és, a tua luz, a tua essência e a tua sabedoria, se não viajares até ao mais intrínseco do teu ser, se essa viagem não for possível por causa do medo ou por causa da ausência de sentimento interior, se nada disso puder acontecer, como vais escolher? Que ferramentas vais utilizar para efectuar uma das mais sublimes actividades do ser humano? A escolha, a utilização plena e pessoal do famigerado livre-arbítrio?
É que a escolha não é apenas a decisão de optar por isto ou por aquilo. Não se trata de uma decisão meramente factual. Escolher é outra coisa. Escolher é definir quem se é na matéria. É materializares-te aí em baixo. Portanto, há que haver muito empenho nesse trabalho. E estou a falar de toda e qualquer escolha, por mais ínfima que seja. Desde escolher o que comes, a escolher o que fazer, como fazer, onde trabalhar, que energia enviar às pessoas que nos rodeiam, que energia enviar às pessoas que estão distantes, mas que querias que estivessem próximas. Como projectar a afectividade, como sentir as emoções?...”
A Alma Iluminada, Alexandra Solnado
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